A Internet nas coisas nada mais é que a evolução natural da Internet 1.0 + 2.0. Ambas com seus pontos positivos e que juntas formam um tipo de robô gigante nos dias atuais.
Aquele meio de comunicação evoluiu no fim dos anos 90 para a web 2.0. Veio pra aprimorar sua antecessora e dar dinâmica em um mundo que até então era uma sopa de letrinhas
Hoje, já percebemos que evoluímos para alcançar um novo patamar, a internet 3.0 a internet nas máquinas! (E não, apesar de parecer, não é uma referência ao Exterminador do Futuro 3).
Mas antes de qualquer passo que possamos dar nesse artigo, não acha válido falar sobre o passado? Sobre a internet no seu inicio e um pouco das suas características e sentir uma leve nostalgia? Vem comigo então!
Nada mais era que o começo de tudo, mais um meio de comunicação no meio dos “big guys” Rádio e TV e sim, o Jornal! Portais de notícias começaram a surgir , e céticos acreditavam que isso não daria certo, que seria mais uma mídia que tenderia ao fracasso, já que muito se acreditava que o Rádio e a TV perderiam forças em algum momento do final do século e o Jornal simplesmente desapareceria (como se imagina até os dias desse texto, inclusive).
Porém, as coisas viriam a mudar de forma assustadora e rápida. Com algumas restrições, a Internet começou a engatinhar a passos largos e passou como um furacão na tese de Darwin e deu duas voltas sem trocar o pneu e nenhuma parada nos boxes no ciclo do cientista britânico e calou a todos.
Mas claro, antes disso, a internet 1.0 era basicamente um livro (um livro sem imagens) dentro de uma tela, onde o usuário, ou seja, eu e você, apenas esbarrava em textos, textos e mais textos. Lembra da tese da sopa de letrinhas lá de cima? Pois é, ela se aplica agora.
Mesmo com o fator “sem dinâmica”, onde os textos se permitiam responder apenas leads de uma redação jornalística. Eles foram muito bem recebidos pelo público. Assim criando uma novo modus operandi de se produzir conteúdo, mas dessa vez, através da rede
Desse monstro do lago, surgiu então a sua segunda fase, a forma onde a internet deixou de engatinhar para conseguir algo maior, a internet nas coisas, a sua versão 2.0, cuidado Skynet!
Não, digamos que ainda tivemos que esperar um pouco para alcançar uma internet minimamente boa.
Aqui podemos dizer aquela velha tônica de que as coisas demoram pra acontecer e com a internet não foi nem um pouco diferente. Só no final dos anos 80, tivemos os primeiros estudos de implementação do serviço por aqui. Mas ainda demoraria cerca de sete anos pra começar de fato a fase alpha para a população.
Portanto, ela só chegou aos ouvidos públicos no dia, veja bem, 17 de Julho de 1994, te lembra algo? Vou te ajudar a se lembrar esquecidinho.. É tetra! É tetra! Sim, no exato dia do tetracampeonato mundial de Romário, Bebeto e seus “blue caps” a internet era anunciada por um dos jornais mais conceituados do Brasil. A Folha de S.Paulo publicou neste dia “nasce uma nova forma de comunicação que ligará por computador milhões de pessoas em escala planetária.”
E se deu assim o início ao serviço de internet, mas veja bem, os testes foram aplicados apenas em 95, e, o boom mesmo veio no ano seguinte 96, graças a Gilberto Gil que fez um lançamento de uma música através da rede e o mesmo ainda bateu um papo com os seus seguidores na época. Então tivemos os serviços de internet começando a dar seus primeiros passos e chegando ao saudoso barulhinho de conexão discada.
Com um serviço mais “parrudo”, a tendência era que o fluxo de transmissão e recebimento de dados fossem um chamariz para mudança, dito e feito. Com mais frequência na troca de dados, começou a ser adicionado imagens, vídeos e os primeiros gifs e você lembra qual foi o primeiro? O criador, a lenda? Sim! Se você chutou o bebê dançarino, parabéns!
E com o advento da internet 2.0, gifs animados e mais conteúdos visuais começaram a ficar cada vez maiores e aquilo que era só uma sopinha de letras, se tornou algo visualmente mais atrativo.
Para as empresas principalmente, já que podiam começar a colocar seus anúncios nas web paginas e levando diretamente para o consumidor final dos textos que mais tarde, se tornariam seus clientes através do Marketing Digital.
Os textos eram seguidos por anúncios e propagandas que poderiam influenciar você, além de ler sobre o artigo, potencialmente te direcionar para tal lugar e ver alguma oferta de um livro ou daquele CD/DVD que você sempre quis. Veio a calhar essa tal internet para os negócios, hein? E esse processo hoje em dia se tornou mais intenso e mais imersivo na sua vida. Comecei a te assustar? Ainda não? Let’s Try Then!
Analise de caso: só você entrar no seu facebook hoje pode perceber que existem leves e sutis toques (isso também acontece no Youtube, só que com mais sutileza ainda. Mas comece a fazer o exercício de observação, é maluco, juro) de uma oferta de um CD de artista X em três lojas virtuais diferentes. Normal até ai? Normal né. Supondo que você gosta do artista X, mas não tenha vontade de comprar o CD agora. Mas porque raios ele apareceu ali pra mim então Guilherme? Calma, sem pressa!
Ainda na mesma suposição, você comprou o último álbum do artista -1X há duas semanas, já consegue ver alguma ligação? “Ah, os dois X’s são ótimos, certo?” Tá, pode até ser, mas.. Não criatura!
O que acontece é que a internet 3.0 simplesmente se adaptou aos seus gostos e costumes!!! Agora eu sei que você se assustou legal! Mas é isso mesmo, a internet começa a se adaptar perante aos seus gostos. É como se os conteúdos se individualizassem criando sua interfaces próprias.
Talvez. Mas onde ela pode parar, se parar é um mistério. O que podemos afirmar que o território da internet vem se expandindo, e sem precedentes. E hoje, tudo está conectado e novas tecnologias vieram, o cross média é um exemplo disso (se você não sabe o que é, veja mais aqui) é só uma da camadas que a rede vem criando
Mas o nosso objetivo aqui não é prever um futuro problemático onde as maquinas tem poder sobre os humanos. Mas sim, uma terra onde a humanidade saiba lidar com novas tecnologias e fazer dela uma trampolim para algo maior.