Não é de hoje que os aplicativos para smartphones tem apresentado taxas de crescimento cada vez mais positivas, isso em todo o mundo. Os apps trazem uma diversidade de opções de uso, apresentando o auxílio em vários tipos de funções que realizados em nossa rotina, por isso que as pessoas estão cada vez mais conectadas a eles.
É difícil encontrar alguém que não tenha ao menos um aplicativo baixado em seu celular ou tablets, assim como não faça o uso regular de alguns. O uso é voltado ao entretenimento, busca por informação, comunicação, compras e até mesmo para conhecer pessoas, já que os apps de namoro estão tendo um grande aumento.
Com o aumento da procura, cada vez mais presente e intensa, as empresas já entenderam que precisam se aventurar nesse campo, passando a ter seus próprios aplicativos. Não são apenas as grandes corporações que estão aderindo a esse recurso, mas muitas que visam ter maior visibilidade no mercado também passaram a recorrer a criação de aplicativos.
Essa pode ser a chave para aumentar o poder da empresa no setor em que atuam, trazendo além da visibilidade, novos clientes e uma carta na manga contra a concorrência.
No entanto, quando o assunto são os aplicativos não se trata apenas de bom negócio que eles apresentam, vai muito além disso. As pessoas não sabem, por exemplo, que os apps tem seus tipos definidos. Não existe somente um aplicativo, visto que eles são categorizados como nativos ou híbridos.
De modo geral, um app precisa atender as principais expectativas do usuário, mas a empresa também precisa ser criteriosa na hora da criação. Elas precisam entender qual a melhor solução a ser usado, e isso tem influência sobre o tipo de aplicativo escolhido.
Antes de entender as diferenças entre um app nativo ou hibrido, é importante entender o que eles são. Por isso, vamos dar continuidade a esse texto explicando exatamente isto. Confira:
Ele fica armazenado diretamente no dispositivo, seja ele um smartphone ou tablet, onde pode ser baixado em lojas como a Google Play, do sistema operacional Android. Normalmente, o aplicativo é desenvolvido na linguagem nativa das plataformas, por isso o nome.
Neste caso, um app nativo costuma utilizar características de funcionalidades que são especificas do sistema operacional, como GPS, os contatos, a câmera e outras funções. Isso faz com que ele tenha uma integração maior com a biblioteca que cada uma dessas plataformas apresenta, ou seja, com os arquivos armazenados no dispositivo.
O desenvolvimento desse tipo de app tem um custo mais alto, mas em contrapartida apresenta uma linguagem própria e bem similar à do sistema operacional, o que mostra uma personalização para cada tipo de plataforma.
Além disso, para que o aplicativo seja publicado em uma das lojas, será necessária uma aprovação da mesma. Sendo assim, ele deverá estar dentro das políticas internas.
Eles ainda costumam funcionar em modo offline. Alguns exemplos de apps nativos, e que são bastante conhecidos, são o WhatsApp, Facebook Mensenger, Evernote e o Google Maps.
Já citando uma diferença entre eles, o hibrido não é desenvolvido dentro da linguagem especifica de cada sistema, mas pode apresentar alguns pontos que se enquadram na linguagem dessa plataforma.
No caso, um aplicativo desse tipo costuma apresentar várias linguagens em sua composição, englobando dois formatos: o próprio nativo, que compõe metade do projeto, e a outra metade vem de um web app, onde o acesso é feito por um site.
Ele também irá ser encontrado nas lojas, já que essa é a forma mais segura de baixar um app, sendo que ele também permite o acesso por web apps, onde insere uma página normal da web, assim integrando as informações daquele site para o próprio aplicativo.
De modo geral, é como se o aplicativo hibrido unisse o melhor de cada tipo de linguagem. Ele basicamente recebe uma linguagem com origem na web e é modelado com uma codificação nativa, onde ele pode ser usado tanto do seu smartphone como do seu notebook.
Em relação ao custo, ele é mais baixo, já que envolve uma linguagem nativa e outra do web app.
O Instagram, Twitter e até mesmo o tão famoso Facebook, são exemplos de aplicativos híbridos e que são utilizados por milhares de usuários com certa frequência.
Um app nativo costuma a ser desenvolvido para uma plataforma especifica, explorando assim todas as potencialidades daquele sistema operacional. O hibrido, no entanto, consegue unir o nativo com a linguagem da web, podendo ser utilizado tanto em um como no outro. No caso, ele não é um app apenas para ser usado em seu celular, mas também na web se for necessário.
Alguns aplicativos nativos estão apresentando uma linguagem também do hibrido, como é o caso da WhatsApp, que originalmente é nativo, mas hoje também possui um web app.
Para ambos, a usabilidade é bastante similar, visto que a linguagem é bem próxima. Os de tipo hibrido em sua composição tem metade da codificação usada para a criação do nativo, então dá para entender porque eles apresentam uma funcionalidade tão próxima.
Uma desvantagem é que o aplicativo hibrido não tem a capacidade de acessar funcionalidades do dispositivo diretamente, como acontece com o nativo. Para isso, ele precisa usar um framework que atue de moda a intermediar esse acesso entre o app e o dispositivo. Talvez essa, seja a maior diferença entre ambos os tipos.
Os aplicativos nativos são capazes de proporcionar aos usuários uma experiência mais intensa do que os híbridos. Porque eles são desenvolvidos especialmente para funcionar em determinado sistema operacional e oferecer melhores recursos de hardware, facilitando a utilização de funções e recursos próprios do app.
Além do mais, o app nativo possui estabilidade e desempenho superiores aos híbridos e geram menos falhas e complicações. Outra vantagem é que, como o nativo funciona em um sistema operacional específico, o desenvolvedor pode atualizar os dois softwares simultaneamente sem a preocupação de afetar o funcionamento e a execução da aplicação.
O app nativo também possibilita que o desenvolvedor possa acessar dados do sistema operacional por meio do próprio aplicativo, uma vez que aplicação e sistema são compatíveis e possuem a mesma linguagem. É possível trabalhar com recursos de baixo nível do aparelho, como envio de mensagens SMS, acesso à câmera do dispositivo ou realização de chamadas.
O híbrido não tem a mesma facilidade de acesso aos recursos do telefone, por não conter uma linguagem semelhante ao sistema operacional do aparelho. Sua performance também pode ser negativa, uma vez que o dispositivo passa por constantes atualizações.
A escolha entre um aplicativo hibrido ou nativo depende de muitos fatores, que se baseiam tanto na necessidade da empresa como também o que os usuários estão procurando.
Neste caso você deve ponderar todas as situações antes de optar por um deles. Se seu público é mais exigente, por exemplo, um app nativo é mais indicado. Mas se você quer uma produção mais rápida e econômica, o hibrido pode ser o ideal para a sua empresa.
Em todo caso, os dois apresentam funções bem similares e são recursos que a sua empresa pode apostar sem medo.
Antes de iniciar o projeto de um aplicativo, a empresa deve colocar no papel seus principais objetivos, bem como o público para o qual o app será direcionado. Aplicações nativas, por exemplo, são voltadas a negócios já consolidados e que desejam atender a um público mais exigente.
É necessário dar toda a atenção que o projeto merece, principalmente porque sabemos que os aplicativos são importantes para o funcionamento de um smartphone. Também é importante colocar em uma balança todos os prós e contras dos nativos e híbridos para criar um software capaz de oferecer os melhores serviços aos usuários.